Beleza ou Belesa?

Uma (com “z”) é a de sempre, não muda é de muitos anos, velha, até uma mesmice. Já a outra (com “s”) pode ser nova, com novo visual, mais bonita, causa mais fama sucesso e popularidade, porém, é errada.

Porque tudo que é novo parece melhor, ainda que errado, falso ou imaginário? Por que a estória da Branca de Neve, da Bela Adormecida ou do Pinóquio fazem mais sucesso do que a história de Mahatma Gandhi, Martin Luther King ou Nelson Mandela? Isso é beleza ou belesa?

Conheço gente que só põem fotos nas redes sociais de 10 anos atrás, como se nada de hoje fosse tão bom. Outros tiram fotos no espelho sorrindo e sofrem de depressão.

Penso que aos poucos estamos confundindo beleza com belesa por valores fúteis e efêmeros. A efemeridade da belesa está causando tristeza em muita gente e em muitas instituições. Digo isso com propriedade, pois vivo dentro de um ambiente, a igreja evangélica, que também sente essa onda, mesmo que não são todas, mas uma quantidade considerável. 

Vejo igrejas deixaram a verdade da Palavra de Deus por experiências pessoais, a inspiração bíblica por novas revelações e acabamos trocando a simplicidade do evangelho pelo show.

A beleza existe, e pode até ser antiga e não tão popular, mas nunca deixará de ser bela. Deixe a belesa de lado que no fundo só escraviza. A Bíblia a chama de mundo.

Venha para a beleza de fato e seja feliz.

Rodrigo Tupim Aguiar